A Rapariga de Abril, morena flor da minha felicidade;
Sonha com o tempo dos cravos.
Lembra, de olhos brilhantes, o seu herói deselegante, símbolo da verdadeira liberdade.
Recorda os valores de um Portugal que se quis, imaginado pelos torturados.
Inventa para o seu ego, outros portugueses não resignados.
A Rapariga de Abril, nascida em Outubro de uma nova sociedade;
Pertence a uma geração sem mentalidade;
Não se conforma com a história que lhe é apresentada.
A Rapariga de Abril sabe que a liberdade não lhe é dada e tal como a liberdade, só sinto a sua falta quando ela me é tirada.