Ontem à noite (ou deverei dizer, hoje de madrugada?), enquanto o Público se preparava para lançar a manchete que vai encher os jornais de hoje. Entrava-me pela a casa a dentro um "vintage" americano, de linhas atraentes e brilhantes, um "Gran Torino".
O filme que marcou o regresso de Clint Eastwood ao grande ecrâ, quatro anos depois de "Million Dollar Baby", foi também o mais lucrativo em toda a sua história cinematográfica.
A fita leva-nos a conhecer Walt Kowalski, um veterano da Guerra da Coreia, que fica viuvo no início do filme.
Marcado pelos horrores de guerra, sem laços nem paciência para a família que lhe resta, Walt vive revoltado com o mundo, num bairro onde culturas asiáticas, hispânicas e africanas se confrontam através de gangs.
É neste clima que Thao, vizinho de Walt, tenta roubar o seu Gran Torino como prova de iniciação a um gang local, falhando na tentativa quando Walt entra pela garagem empunhando a sua espingarda.
Depois do incidente, uma ligação forma-se entre os dois. Um venho duro de roer e um miudo introvertido, uma par improvável.
"Gran Torino" é um filme que nos faz pensar na vida e na morte, na nossa utilidade ao mundo quando chegamos à terceira idade e a visão desse mundo em relação a nós.
Famílias disfuncionais, um velhote que todos os homens gostavam de ser um dia, conflitos étnicos e culturais, compõem mais um grande filme do eterno pistoleiro de Hollywood.
terça-feira, agosto 18, 2009
segunda-feira, agosto 17, 2009
Moleza suada
Tanto calor e suor deixa-me lento e preguiçoso, mais preguiçoso do que no resto do ano. E isso reflecte-se aqui também....
Desde o meu último "post", Portugal foi a banhos.
O país foi invadido por estrangeiros, tornando-se na segunda maior nação mundial de língua francesa. As cidades encheram-se obras para dar nas vistas e encher o olho aos votantes.
A Gripe H1N1, que deixou de ser "suína", pôs toda a gente em alvoroço e as farmácias e laboratórios foram os primeiros a beneficiar da histeria colectiva.
Deu-se uma volta a Portugal de bicicleta, onde o prémio final ficou merecidamente em "casa", com a exemplar vitória de Nuno Ribeiro.
Defensores da monarquia tomam de "assalto" a câmara de Lisboa e hastearam a bandeira monárquica. Demonstrando, assim, a total falta de segurança existente na capital.
Sócrates anunciou já o «inicio do fim da crise», mas acho que se enganou, devia estar adiantado um ano ou dois nos cálculos... E com o país em férias, o desemprego continuou a aumentar, apesar do anuncio do Actual primeiro-ministro.
E finalmente, o Magalhães começa a ser exportado. Esse produto 110% português, vai ser apadrinhado por Chavez, esse grande amigo do Sr. Eng...
É o país que temos, mas também não fazemos muito para o mudar, porque com este calor até andar na rua é difícil.
Desde o meu último "post", Portugal foi a banhos.
O país foi invadido por estrangeiros, tornando-se na segunda maior nação mundial de língua francesa. As cidades encheram-se obras para dar nas vistas e encher o olho aos votantes.
A Gripe H1N1, que deixou de ser "suína", pôs toda a gente em alvoroço e as farmácias e laboratórios foram os primeiros a beneficiar da histeria colectiva.
Deu-se uma volta a Portugal de bicicleta, onde o prémio final ficou merecidamente em "casa", com a exemplar vitória de Nuno Ribeiro.
Defensores da monarquia tomam de "assalto" a câmara de Lisboa e hastearam a bandeira monárquica. Demonstrando, assim, a total falta de segurança existente na capital.
Sócrates anunciou já o «inicio do fim da crise», mas acho que se enganou, devia estar adiantado um ano ou dois nos cálculos... E com o país em férias, o desemprego continuou a aumentar, apesar do anuncio do Actual primeiro-ministro.
E finalmente, o Magalhães começa a ser exportado. Esse produto 110% português, vai ser apadrinhado por Chavez, esse grande amigo do Sr. Eng...
É o país que temos, mas também não fazemos muito para o mudar, porque com este calor até andar na rua é difícil.
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