segunda-feira, novembro 01, 2010

PCêgo

Sem nos darmos conta, os nossos dias são agora passados à volta de seres super-inteligentes. Seres capazes de fazer a mais difícil equação enquanto o Diabo esfrega um olho, copiar na perfeição as mais complexas obras de arte e viajar daqui até ao Japão em menos de 2 segundos e ainda mostrar-nos como estão as ruas de Tóquio naquele preciso momento. Têm "apenas" a incapacidade de se relacionarem sentimentalmente connosco - humanos -, qual génio matemático sofrendo de autismo, embora o contrário já não seja impossível.

Tatuados com todo o tipo de simbologia, embora a tatuagem da maçã agora esteja muito na moda, estes serem e os seus filhotes de tamanho de bolso, mais os primos a tira-colo ou os avozinhos mais de ficar por casa fazem a versão moderna de saltimbancos, malabaristas, trovadores e bobos da idade média.

É impressionante o tempo que passamos com estes novos seres, que apesar de já cá andarem à uns anos, só na ultima década é que começaram a proliferar que nem coelhos. Talvez por isso, pela quantidade de horas que passamos com eles, nos seja tão difícil aceitar que o nosso amigo possa ir para o paraíso informático, levando com ele, muitas das vezes, segredos, informação e pedaços da nossa vida com ele. Não existe qualquer tipo de comparação aqui, mas a verdade é que cada pessoa põem um pouco de si no seu computador.

"Mostra-me o teu ambiente de trabalho e direi-te quem és"

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