sábado, agosto 09, 2008

Descendência

A guitarra portuguesa, que sinto ao longe, fala-me da minha descendência. Chora o antigo, o fado dos antepassados, o dos esquecidos, o falo dos caídos.

De onde venho? Neste país tantas vezes invadido e ocupado.
Que sangue me corre nas veias?
Que ladrões e traidores ocupam o meu passado, que reis e nobres.
Que campeões e falhados.
Que gentios e cultos, que personagens e vultos.

Que homens Grandes, que grandes Homens?
Que justos, que foras-da-lei?
Que poetas? E burros também...

0 comentários: