quarta-feira, setembro 21, 2011

Design.PT - Confeitaria Lopes

Existem pequenas surpresas que nos fazem ver o panorama nacional de outra forma.

Depois de ter lido (ainda só 20%, devo confessar) a dissertação de um amigo meu, sobre a concentração da produção e divulgação do Design português nas áreas da grande Lisboa e Porto em contraste com o ensino descentralizado do mesmo, fiquei maravilhado ao encontrar esta bela pastelaria.

Situada em Ponte de Lima, a Confeitaria Lopes ganhou uma nova cara.
A cargo GEN DESIGN STUDIO, o design de embalagem e a identidade visual transmitem uma imagem de familiaridade e de tradição na confecção de toda a doçaria.
O trabalho da GEN está sublime e prova disso é que para alem do óptimo aspecto de toda doçaria, até as caixas e potes dão vontade de levar para casa.
Definitivamente, um sitio a visitar em Ponte de Lima.







Mais em: ConfeitariaLopes.com - Sim! Uma pastelaria com um site!

segunda-feira, setembro 19, 2011

The Streets - WOOL

Pois é, parece quase um sonho. Quando vi isto no Facebook pensei que fosse algum tipo de partida, uma piada, uma iniciativa de marketing de guerrila baseado nas ideias do Projecto Crono que tem dado cartaz em Lisboa. Mas estamos na Covilhã e isto é impossível aqui! Será?

O WOOL - Festival de Arte Urbana da Covilhã é uma iniciativa que se propõem a mostrar um novo ponto de vista sobre os espaços da cidade, fazendo destes a tela de vários artistas urbanos, de modo a aproximar a comunidade aos conceitos e técnicas da Arte Urbana através de pinturas ao vivo, workshops e/ou debates.

Iniciativa conjunta entre a empresa Formas Efémeras e a Câmara Municipal da Covilhã (louvado seja quem lhes abriu finalmente os olhos), esta iniciativa pesa sobre os olhos de um "trio maravilha" já habituado a estas andanças - Lara Seixo Rodrigues, Pedro Seixo Rodrigues e Elisabet Carceller - e irá contar com 4 iniciativas a cargo de nomes como ARM Collective (PT), Vhils (PT), BToy (ES) e Inside Out Project (FR), nesta que se espera a primeira de muitas iniciativas.

Fomentar um olhar mais esclarecido sobre a Arte Urbana e esbater as disparidades o acesso à cultura presentes entre o litoral e o interior do país são apenas 2 dos muitos objectivos do WOOL.

Curiosidade: a palavra wool, que se pronuncia quase da mesma forma que wall, dá nome a este festival por ser a palavra inglesa para lã. Fica então clara a relação entre o nome deste festival e a história da outrora cidade lã.

Mais informações e updates em: woolfest.org ou na página do evento no Facebook.

quinta-feira, setembro 08, 2011

Daniel viu: THOR


Este é um post que faz jus ao nome do blog. Uma daquelas coisas que muitos rapazes escondem durante a sua fase do início da adolescência, para só mais tarde voltar a afirmar sem grande ou nenhum pudor. O gosto pela B.D. e pelos seus heróis.

Eu, como bom fã de banda desenhada, não fujo à norma de acompanhar tudo o que o mercado comercial vai retratando e revitalizando (melhor ou pior), com origem nos "livros de quadradinhos".


A ultima adição, aos agora bastante na moda, remakes e reboots é THOR. Sim, esse mesmo aquele que tem um capacete igualzinho ao do Astérix mas não precisa de poções para dar porrada em meio mundo com o seu enorme martelo. Devo confessar que este sujeito, apesar de não ser dos mais conhecidos, é um dos meus heróis favoritos deste "puto", devido à sua clara ligação à mitologia nórdica e ao seu desenvolvimento como personagem nas B.D.'s.

Quanto ao filme. Acho que já não se encontra em quase nenhuma sala de cinema nacional, mas de qualquer forma...
Como é normal na produções dos últimos anos relacionadas com a Marvel, o filme prima nos efeitos especiais e nos cenários, embora a banda sonora não acompanhe o lado visual, tirando um ou outro momento. No que toca ao enredo e história do filme, fica como já vai sendo costume, muito à quem de qualquer expectativa da personagem da B.D..
Com um enredo básico de Bem vs Mal, representados cada um por 2 "forças-chave"; a primeira parte do filme chega a parecer uma mistura de uma comédia com uma versão luxuosa do Senhor dos Anéis. Com batalhas onde os "bons da fita" são imparáveis e não existe qualquer rival real para um Thor convencido, orgulhoso e infantil. A segunda parte, que tem por marco o a mentira de Loki, volta a mostrar um pouco mais do mesmo nas lutas, onde um dos arqui-inimigos de Thor - Destroyer - é posto fora de cena com facilidade. Com um crescimento pouco significativo das personagens e com o final, como não poderia deixar de ser, onde o Bem volta a vencer, THOR não convence como filme.

THOR perde por não ter mais interacção com e entre as personagens segundarias e por não haver duelos minimamente interessantes e desafiadores da personagem principal. Mas perde principalmente por não mostrar um Thor  muito mais adulto, perspicaz e humano e um Loki (para quem não conhece: Loki(mitologia) / Loki(Comics)) mais corrosivo, maligno; especialmente muito mais manipulador e enganador depois de saber a verdade que dele é escondida.
Em suma THOR perde por não ter boas personagens, ter fracas ligações/relações entre elas e por uma linha histórica demasiado previsível e gasta. Os poucos pontos positivos, para além dos sempre bem-vindos milionários efeitos especiais, são a relação entre outros heróis da Marvel, como é a referência à S.H.I.E.L.D., ao Iron Man e a aparição de Hawkeye.

Ou seja, se quiserem (ainda) ir ao cinema ver THOR, então que o façam pelo som da sala e tamanho do ecrã, mas não pela história.

terça-feira, setembro 06, 2011

Ainda debaixo do colchão

Quase 5 meses... À quase 5 meses que não escrevia nada. Porquê?
A resposta é mais ou menos óbvia. Preguiça, quando não é a preguiça é a verdadeira falta de tempo.
Mas será só isso? Não.

Assim como acontece com a grande parte dos blogs, também este é um daqueles que serve mais partilhar comigo próprio aquilo que penso e deixar "ao ar livre" esses mesmo pensamentos para quem quiser ler. A questão é que um blog só é verdadeiramente motivador quando suscita discussão (saudável ou não). E como é normal, em todo os domínios da criação humana, onde existem muitos, muitos são os que são deixados para trás. Sobrevivem aqueles com conteúdos mais apelativos (nem sempre os mais instrutivos) e os mais frequentemente actualizados.

Daqui advêm uma bola de neve que pode ir nos dois sentidos. Um blog que começa a ter um grupo de pessoas que o visita regularmente tem, por isso mesmo, a capacidade de vir a tornar-se ainda maior, ao passo que um que vai perdendo a sua "clientela" tem todas as condições para ser esquecido definitivamente. E mais uma vez, a preguiça e a falta de tempo (ou essa desculpa) também não ajudam.