terça-feira, dezembro 30, 2008

KIWUPI!

Obrigada!

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Parei. Decidi parar e ficar a olhar. Sentada enquanto – confesso – sonho, vou ficar à espera de algo novo. Algo novo que quebre esta rotina tão quotidiana que me faz deixar de acreditar, perder as forças para lutar. Talvez só um dia mais tarde irei perceber que essa espera foi em vão…

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Ontem

Estou cansado, tenho a cabeça pesada e uma leve enxaqueca de ter dormido tão pouco.

Estou cansado e não tem nada a ver contigo, mal por mal antes tive a ver comigo, mas é apenas por causa da viagem. Estou apenas cansado.


Finalmente chego. Saio na santa estação, beatificada como de um Apolo feminino se tratasse.
E lá estão, o vendedor de castanhas absorto na leitura do seu jornal gratuito, o indiano com a sua banca cheia de produtos "made in China" & companhia, o vendedor da taluda de Natal que chama a atenção dos que passam para o grande prémio com um tom enfastiado e monotono e os taxistas, que discutem se este governo deve cair sobre um novo tipo de 25 de Abril, ou não, que isso dá muito trabalho e nós gostamos das coisas como estão...

Lisboa, centro de um 5º Império desmembrado e vendido a ingleses, espanhóis e aos de mais que generoso capital possuírem, porque os nossos administrativos só sabem levar bancos à falência ou subsidia-los.

Aproximo-me da Baixa e mesmo antes de ver as primeiras lojas, já nem pelas dezenas me chegam os dedos para contar a quantidade de pessoas que passaram por mim com aqueles malditos sacos de prendas, formatados e normalizados pelas grandes empresas multinacionais de vestuário, tecnologia e afins.
Que o Natal já não é uma festa religiosa, já eu o sei à uns bons anos. Mas agora já nem a família conta, é apenas este sentido vão de satisfazer o nosso desejo materialista, esta vontade de obter e possuir cada vez mais, mais um, mais um bocadinho, só mais um bocadinho,...

Passo o meu tempo entre a FNAC do Chiado e o Bairro Alto, sem comprar nada. Aquele livro espectacular com a obra de Shepard Fairey custar-me-ia os olhos da cara e eu estou demasiado liso para o conseguir mesmo que fosse a metade do preço.
Dou conta da chegada da hora de ponta, seria impossível não dar. A cidade dá mostras da sua vivacidade eléctrica, humana e poluente. Autenticas massas de seres humanos efectuam os mesmíssimos passos como se de um formigueiro se tratasse. Um dia-a-dia sem vida, sem sentimento, que isso só existe quando joga a selecção.

Digo adeus a Lisboa, como se de uma pessoa de idade avançada se tratasse, tenho pena por ela ao mesmo tempo que a invejo. Já viu tanta coisa acontecer, tantos momentos históricos, mas não sabe nem metade do que lhe vai acontecer nos próximos anos. Lisboa sem um rio ao seu lado para o qual olhar, vai ser o vim da cidade.
Mas ainda bem que Lisboa não é a cidade perfeita. Esta sua aura algo negra e suja é um lado de todos nós, se não que de outra forma saberíamos dizer o que é puro e iluminado?

Continuo a dissertar levianamente sobre ela, enquanto me afasto. Sinto-me como que um clandestino transportado por máquinas de uma sociedade supostamente desenvolvida.

Estou cansado, muito cansado.
Adormeço...

(Vou ter frequência de Geometria amanha)

Previsões para 2020

Basicamente, este post é para todos aqueles que acham que as alterações climáticas só vão realmente mudar o quotidiano do ser humano quando eles já cá não estiveram.

Este estudo foi publicado no site da famosa revista TIME pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas e prevê as alterações climáticas globais e o seu impacto no ambiente e ecossistemas, nas populações e sociedade globais para 2020.


Nota: o site está em inglês
Alterações climáticas para 2020

Para todos aqueles que se preocupam com o impacto humano no nosso mundo, este é um estudo que lhes pode dar uma ideia do que andamos a fazer ao planeta.
Para todos os outros que nem se deram ao trabalho de ver o link, continuem assim, com a vossa estúpida ignorância, quando o céu vos cai em cima já vai ser tarde para mudarem.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Esta coisa de gostar de alguém

"Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.
Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados?
Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.
Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.
Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que Nós."

segunda-feira, novembro 24, 2008

Threadless - Mais frases sem nexo... ou então não!

E para assinalar o novo layout do Debaixo do Colchão:

Aqui estão as minhas mais recentes tentativas de sustento próprio.
Consistem em frases, quase sem nexo nenhum aviso já, que submeti no site do Threadless na secção de "TYPEtees". As frases (em baixo encontram os links para cada uma delas) são seleccionadas para posterior impressão em t-shirts que são vendidas na loja on-line da Threadless e a sua selecção é feita pelo numero de votos positivos que obtêm (sim que aqui também dá para votar negativamente).

Para cada um de vocês que esteja interessado em ajudar-me a conseguir algum dinheiro para prendas de Natal, terá para alem de votar nos meus "designs" de se inscrever no Threadless. A inscrição é totalmente gratuita e sem publicidade, falo por experiência própria.


Mostrem a vossa caridade para comigo nesta quadra e votem nos meus "designs"
Aqui estão os links para as frases completas:

Chocolate Lightsabers
Won't tell you
THE POWER!
Let's Kiss
Thor vs Hercules
RAGNAROK
Rebel scum
CSI + MacGyver

Ah! E se quiserem deixar aqui algum comentário sobre as minha frases sem sentido, Bem-Vindos. É sempre bom saber o quão mal os outros pensam de nós. Estejam à vontade.

domingo, novembro 23, 2008

O feminismo no século XXI (2ª e ultima parte)

Segunda parte...

Não quero dar uma imagem de que o género masculino é perfeito ou de que é melhor do que as suas companheiras femininas, porque não é. Mas se há uma coisa que acho ser inerente ao sexo feminino é a inveja. Calma, calma! Falando sem rodeios todos somos invejosos, homens e mulheres, uns mais outros menos.
Mas a Mulher tem uma inveja um pouco diferente do Homem. Aquela inveja que se tem da amiga que conseguiu emagrecer 2 quilos, da amiga que conseguiu chegar primeiro à loja e comprar aquele trapinho que está na ultima moda, da que conseguiu ficar com o rapaz que qualquer umas das amigas gostava de ter, da amiga que consegue dar o ar de alternativa por conseguir um bilhete para Aquele concerto... (e por aí fora)
Pode haver alguma discussão quanto à existência deste tipo de inveja nos homens, mas deve ser difícil de encontrar um "gajo" capaz ficar roído de inveja por causa do melhor amigo ter Aquele trapinho.

Por último e não menos polémico, a traição. Sim, o Homem é conhecido por ser um traidor nato, por não conseguir ter lealdade nenhuma à sua companheira. Mas desde o início dos tempo em que o homem começou a trair, a mulher acompanhou-o nessa falha ou pensam que o homem traía a sua companheira sozinho?
Os homens traem (normalmente) por causa da atracção sexual, as mulheres (normalmente) pela sensação de romantismo dada por um terceiro elemento na relação, o amante.
Mas não sejamos ingénuos nem o tentemos parecer, a Mulher também traí pelo prazer sexual. Também é verdade, que muitas vezes, tem razão para isso. Com um homem lá em casa que mais parece o gorila barrigudo do Zoo de Lisboa, não admira que ceda à tentação de conhecer um pouco mais de perto aquele Einstein com corpo de Deus grego...
Mas se formos por aí, nós homens também temos razões para tentação. Senão vejamos: Quantas mulheres, alguns anos após o casamento, se mantêm interessantes física e psicologicamente?

quinta-feira, novembro 13, 2008

O feminismo no século XXI (parte 1)

Quero só esclarecer duas coisas antes de começar devidamente este post:
  • 1º - não sou maxista e quem me conhece (bem) sabe isso;
  • 2º - para todos aqueles e principalmente aquelas que podem achar, que o título sugere à partida, uma briga entre mim e a minha namorada, estão errados.

Começando...
Depois de em quase toda a existência da humanidade, o homem ter subjugado a mulher à sua vontade, parece agora que a sociedade começa a fazer o contrário. Para além disso, a outra face do género feminino, que se julgava apenas existir no homem, está finalmente a ver ao de cima.

Detesto estes novos comentários feministas de que as mulheres têm tudo o que querem dos homens e que não precisam de nós para nada. Para além do "mero" plano biológico, no qual sem homens não haveria continuação da espécie, acho sinceramente de que as coisas já foram mais como as pintam.
Se é verdade que cada vez mais as mulheres se mantêm solteiras, dando valor à sua liberdade sexual, económica e emocional. Não é menos verdade que cada vez mais homens fazem o mesmo.

Apesar da mulher ter atingido a liberdade financeira, continua a gostar dos actos masculinos do tempo do cavalheirismo.
Li hoje um artigo sobre o "Quem paga o jantar". Referia em certo momento que o homem se apresentar para pagar a conta por ser uma forma de passar a mensagem de que "O jantar foi muito agradável".
A minha questão é: "Então e nunca é agradável para a mulher?".
Numa época em que a mulher se apresenta como totalmente independente, ela continua a gostar destas "técnicas" clássicas masculinas de demonstrar o poderio económico, que no fundo serviam para mostrar que o homem tinha a capacidade de a sustentar.

Mas a culpa não é (só) da mulher, é da "tradição", da brigada dos bons costumes e da sociedade. Apesar de ainda existir muita desigualdade entre os sexos, existem também alguns aspectos feministas da sociedade.
Chegar a uma qualquer loja de roupa e ver a roupa para homem muito mais cara do que a para mulher, mesmo quando comparada a marca, o modelo e a peça de roupa.
Sair à noite, elas entrarem "à pala" e nós termos de consumir obrigatoriamente ou pagarmos sem contar com o consumo.
Uma mãe ter sempre precedência sobre o pai, quanto à custódia do(s) filho(s). E não me venham com a história de que as crianças precisam mais da mãe. Precisam dos dois! E sendo assim não haveria custódias. Para alêm do facto de algumas mães não serem exemplo para ninguem, sublinho algumas.


Continua...

segunda-feira, novembro 10, 2008

Fazer amor

“Fazer amor requer arte inconsciente.
Fazer amor transcende o feio e o bonito.
Fazer amor requer a alma despida.
Fazer amor transcende a sexualidade.
Fazer amor é ignorar todos os conceitos formais da humanidade
E entregar-se como quem se dá a si mesmo.
Fazer amor não tem vínculo algum com o lado físico dos seres
Fazer amor é enlouquecer a anatomia
Não importa a forma.
O que importa é não se importar com coisa nenhuma.
Fazer amor é fazer de inconcebíveis palavrões um lindo poema.
Fazer amor é fazer do corpo
Um banquete de sonhos
E fazer da alma o berço do gozo…”

sábado, outubro 25, 2008

A Rapariga dos meus sonhos

A Rapariga de Abril, morena flor da minha felicidade;
Sonha com o tempo dos cravos.
Lembra, de olhos brilhantes, o seu herói deselegante, símbolo da verdadeira liberdade.
Recorda os valores de um Portugal que se quis, imaginado pelos torturados.
Inventa para o seu ego, outros portugueses não resignados.

A Rapariga de Abril, nascida em Outubro de uma nova sociedade;
Pertence a uma geração sem mentalidade;
Não se conforma com a história que lhe é apresentada.
A Rapariga de Abril sabe que a liberdade não lhe é dada e tal como a liberdade, só sinto a sua falta quando ela me é tirada.

sábado, outubro 18, 2008

Um dia acordo e parece que tudo mudou.
Porquê?
Será que tenho andado tão distraída que não noto?

quarta-feira, setembro 24, 2008

Indecente

Hoje de manhã tive de ir às urgências do Centro Hospital Cova da Beira (Covilhã) para tentar ser observada por um oftalmologista pois não andava a ver bem de um olho.
Para além do longo tempo que estive à espera (enquanto provavelmente lá dentro médicos e enfermeiros discutiam as suas vidas e as mais recentes novidades do mundo dos famosos, entre muitos outros assuntos, todos eles mais interessantes do que assistir os doentes), quando me chamaram e me levaram para a zona das consultas de oftalmologia deparei-me com um médico (ou seria um veterinário? Nahh...porque até os veterinários tratam melhor os seus animais do que este senhor trata as pessoas.) que para além de não ser nada simpático nem estava interessado no historial clínico do meu olho.
Este senhor estava acompanhado de uma outra médica, talvez sua interna de especialidade, que apesar de todo o esforço que demonstrava, não deve ter aprendido nada porque o seu tutor foi incapaz de lhe explicar o que estava a fazer e o porquê.
Nem a mim, sua doente, foi capaz de me dizer afinal o que eu tinha e quando me passou a receita (ainda daquelas receitas antigas passadas num papel branco timbrado com o logotipo do hospital em que, fiquei depois a saber, se ppor acaso estes medicamentos fossem comparticipados eu não teria direito à comparticipação pois este modelo de receita já está há muito desactualizado) foi incapaz de me dizer qual a duração do tratamento, respondendo-me com um "Pare o tratamento quando isso passar", nem qual a correcta posologia dos fármacos.
Agora eu pergunto, sáo médicos como estes que as nossas (orgulhosíssimas) faculdades estão a formar? Médicos que acima de tudo deveriam ser humanos, ter compaixão pelos doentes e serem prestáveis mas que ao fim de contas só souberam empinar livros e livros de matéria!
Tenho vergonha dos médicos portugueses e compreendo perfeitamente todos aqueles que já preferem ser assistidos em hospitais espanhóis!

quinta-feira, setembro 18, 2008

"The Fall" - uma borboleta num jardim de lixo


Num mundo pitoresco, onde o passado se conjuga de várias formas, surge uma fábula com contornos quase surrealistas. Um antigo escravo, um indiano, um especialista em explosões e um bandido mascarado e Charles Darwin são os "heróis" de uma história com contornos que se afasta da vasta maioria dos filmes. Apresentando uma visão criativa, atraente e estimulante para o olhar e para a mente.

A descrença de toda a vontade e propósito de vida formulam um mundo que retrata a psicose de um paciente de um hospital de Los Angeles dos anos 20. Roy é um duplo que não tem nada pela frente, estropiado por uma queda de uma ponte.
"The Fall" é a queda do ser vivo, no desespero, da vida.
Uma história que é uma "chantagem", uma manipulação que é uma amizade.















Um filme de 2006, mas que só teve o destaque merecido em Maio deste ano.
Para ver e rever, só ou acompanhado, mas definitivamente, para pensar e imaginar.

domingo, agosto 24, 2008

Orgulho


É orgulho o que se sente quando um atleta, de um país como este onde só é desporto o futebol e tudo o resto é passatempo, ganha uma medalha de ouro!

É um orgulho imenso ouvir o nosso hino ali tocado para milhões de pessoas e saber que naquele momento Portugal (que só é unido para acompanhar as vitórias da selecção portuguesa de futebol) é reconhecido por uma situação positiva e que esses milhões de pessoas, por um momento, um simples momento, sabem que o nosso humilde e pequeno país existe.


Parabéns Nélson Évora e obrigada por todo o entusiasmo e por toda a alegria que nos deste!

sábado, agosto 09, 2008

Descendência

A guitarra portuguesa, que sinto ao longe, fala-me da minha descendência. Chora o antigo, o fado dos antepassados, o dos esquecidos, o falo dos caídos.

De onde venho? Neste país tantas vezes invadido e ocupado.
Que sangue me corre nas veias?
Que ladrões e traidores ocupam o meu passado, que reis e nobres.
Que campeões e falhados.
Que gentios e cultos, que personagens e vultos.

Que homens Grandes, que grandes Homens?
Que justos, que foras-da-lei?
Que poetas? E burros também...

sexta-feira, agosto 08, 2008

Alerta! Uma recordação...

Parecem insectos, atraidos pelas luzes de campo, que dividem a escura noite.
Apresentam-se honradamente divididos por "hierarquias", cada qual com a sua cor. Executam os rituais próprios das suas "castas". Munidos de apitos, lenços ou varas. Com mais ou menos energias, transformam ou ambiente em seu redor, o local em que habitam tem um sabor característico sabor a vida e um certo cheiro a tribal.
Não se diluem ou desaparecem, nesta sociedade que os consome e por eles é consumida à mais de um século.

São escuteiros, a mais forte e jovem associação mundial e são parte de mim.

domingo, julho 27, 2008

Eu também voltei!

O Daniel não julgue que eu vou deixar que ele tome conta deste blog!
Também vou tentando ir dando novidades.

Em relação ao post dele sobre o Rec eu ainda não tive o prazer de poder ve-lo porque o Daniel ainda não me deixou!
Não vi mas recomendo desde já porque é espanhol, porque é passado em Barcelona e claro, porque é de terror! Eheh!
Quanto ao ve-lo às escuras sem nenhuma luz, pois lá vai ter que ser porque o Daniel não me vai deixar fazer o contrário!
É tudo por agora pessoal e...vão comentando!

sábado, julho 26, 2008

REC - Corre, Escapa, Sobrevive... mas não deixes de gravar

Tendo sido galardoado com variadíssimos prémios de diversos festivais de cinema europeu, entre eles o Fantasporto, edição 2008. Este filme só à pouco tempo chegou às minhas mãos.
Falo-vos de REC, um filme de terror espanhol, que estreou nas salas de cinema do país vizinho a 23 de Novembro. Recebeu o Prémio de Melhor Filme do "Fantas" deste ano, só devido a isso é que teve direito a passar nas salas de cinema nacionais, a 10 de Abril. Mas não nos podemos esquecer que esta estreia a nível nacional, só aconteceu em algumas cidades do Litoral, mais uma vez, o Interior foi completamente esquecido.

REC mostra-nos uma história do ponto de vista de um documentário (ficcional) de uma equipa de reportagem catalã, que tem por objectivo, filmar a vida dos bombeiros de Barcelona durante a noite em que decorre a acção do filme.
A noite começa completamente calma. Cresce o desejo, da dupla de repórteres, de que algo aconteça, mas há certos desejos que devemos guardar para nós mesmos.
Os bombeiros são chamados a um antigo prédio da cidade, onde existe muito mais do que uma idosa que entrou em histeria.




A principio cheguei a temer mais um filme do género "Blair Witch Project" ou "Cloverfield", mas rapidamente me apercebi de que não havia nada a temer, pelo menos quanto à qualidade do filme.
Este filme é apenas uma das muitas provas de que o cinema europeu está cada vez melhor.
REC é um claro exemplo de como um filme de baixo orçamento pode ser bem melhor do que muitos blockbusters dispendiosos de Hollywood.
Filmado e encenado de uma maneira brilhante, este filme vai fazer-te saltar da cadeira o tempo todo.
ESQUEÇAM O RESIDENT EVIL! REC embrulha toda a trilogia baseada nos vídeo-jogos nipónicos e FAZ MELHOR!

Este filme tem já uma reprodução "americanizada" - The Quarantine. Mas façam um favor a vocês mesmos e vejam a versão original, mesmo que não gostem de espanhol, acreditem, vai vos fazer olhar em volta cada vez que tiverem numa divisão às escuras, sozinhos (ou então não).
Um doce bem regado de adrenalina para quem gosta de filmes de terror.




P.S.: Recomendo a visualização com, no máximo, mais 3 pessoas e sem qualquer luz ligada (se tiverem um bom sistema de som, melhor!).






P.P.S.: Para os fãs deste filme, já existem rumores de uma sequela.

sexta-feira, julho 25, 2008

Aviso à comunidade

Comunica-se à população, que a partir de agora o "debaixodocolchao" vai ficar mais negro, pelo menos no que toca aos meus posts.
Espero não deteriorar a sanidade mental com as comunicações que irei fazer desta data em diante, mas para amainar as coisas está cá a Joana (quando ela decidir voltar a meter aqui os pés, já pode ser tarde demais! UAHAHAHAAA!).

quinta-feira, julho 24, 2008

Feliz ANO NOVO!

Pronto, ok, a frase do titulo deste post já vem um bocadiiiiinho atrasada, mas como vocês sabem (e lá estou eu a pensar k os meus pais sabem vir à "net"), isso já é um costume em mim.

Agora, algo mais sério:

Venho por este meio informar, que o blog debaixo do colchão, irá reiniciar funções. Mais novidades, ainda hoje. SIM! HOJE