quinta-feira, novembro 13, 2008

O feminismo no século XXI (parte 1)

Quero só esclarecer duas coisas antes de começar devidamente este post:
  • 1º - não sou maxista e quem me conhece (bem) sabe isso;
  • 2º - para todos aqueles e principalmente aquelas que podem achar, que o título sugere à partida, uma briga entre mim e a minha namorada, estão errados.

Começando...
Depois de em quase toda a existência da humanidade, o homem ter subjugado a mulher à sua vontade, parece agora que a sociedade começa a fazer o contrário. Para além disso, a outra face do género feminino, que se julgava apenas existir no homem, está finalmente a ver ao de cima.

Detesto estes novos comentários feministas de que as mulheres têm tudo o que querem dos homens e que não precisam de nós para nada. Para além do "mero" plano biológico, no qual sem homens não haveria continuação da espécie, acho sinceramente de que as coisas já foram mais como as pintam.
Se é verdade que cada vez mais as mulheres se mantêm solteiras, dando valor à sua liberdade sexual, económica e emocional. Não é menos verdade que cada vez mais homens fazem o mesmo.

Apesar da mulher ter atingido a liberdade financeira, continua a gostar dos actos masculinos do tempo do cavalheirismo.
Li hoje um artigo sobre o "Quem paga o jantar". Referia em certo momento que o homem se apresentar para pagar a conta por ser uma forma de passar a mensagem de que "O jantar foi muito agradável".
A minha questão é: "Então e nunca é agradável para a mulher?".
Numa época em que a mulher se apresenta como totalmente independente, ela continua a gostar destas "técnicas" clássicas masculinas de demonstrar o poderio económico, que no fundo serviam para mostrar que o homem tinha a capacidade de a sustentar.

Mas a culpa não é (só) da mulher, é da "tradição", da brigada dos bons costumes e da sociedade. Apesar de ainda existir muita desigualdade entre os sexos, existem também alguns aspectos feministas da sociedade.
Chegar a uma qualquer loja de roupa e ver a roupa para homem muito mais cara do que a para mulher, mesmo quando comparada a marca, o modelo e a peça de roupa.
Sair à noite, elas entrarem "à pala" e nós termos de consumir obrigatoriamente ou pagarmos sem contar com o consumo.
Uma mãe ter sempre precedência sobre o pai, quanto à custódia do(s) filho(s). E não me venham com a história de que as crianças precisam mais da mãe. Precisam dos dois! E sendo assim não haveria custódias. Para alêm do facto de algumas mães não serem exemplo para ninguem, sublinho algumas.


Continua...

2 comentários:

Joana disse...

É que tens toda a razao, Daniel.
Vou salientar, neste comentario, a parte de que referes que os homens têm por "obrigação" pagar o jantar quando saem com uma mulher. Pois bem, obrigação só se forn o século passado, porque o actual já são muitas as mulheres que se "chegam à frente" para ter tal atitude. E concordo. Se andamos a lutar para acabar com as desigualdades entre sexos, neste campo isso tambem tem que mudar. Mas na cabeça de muitas mulheres (infelizmente) esta visão ainda nao chegou lá.
Em relação à custódia dos filhos...essa é uma kestão que tem que ser muito bem analisada.Claro que os filhos precisam de sentir ambos os progenitores bem presentes na sua vida para que possam ter um desenvolvimento correcto. Há situções que nem com um nem com outro, ha situçoes que ficam bem com a mãe e outras ainda que ficam bem é mesmo com o pai. Se o pai tem possibilidades, vontade e amor (por exemplos estas 3 variaves em maior "quantidade" que a mãe) porque nao pode ficar com a criança?

É o pais e a mentalidade que temos no territorio que chamamos de nosso.

Beijinho*

Joana disse...

E a minha rica mania de escrever smp comentario tao longos. Mas pronto:P


Gosto de voces afilhados=)