terça-feira, agosto 18, 2009

O Bom, o mau e o sublime de Eastwood

Ontem à noite (ou deverei dizer, hoje de madrugada?), enquanto o Público se preparava para lançar a manchete que vai encher os jornais de hoje. Entrava-me pela a casa a dentro um "vintage" americano, de linhas atraentes e brilhantes, um "Gran Torino".

O filme que marcou o regresso de Clint Eastwood ao grande ecrâ, quatro anos depois de "Million Dollar Baby", foi também o mais lucrativo em toda a sua história cinematográfica.
A fita leva-nos a conhecer Walt Kowalski, um veterano da Guerra da Coreia, que fica viuvo no início do filme.
Marcado pelos horrores de guerra, sem laços nem paciência para a família que lhe resta, Walt vive revoltado com o mundo, num bairro onde culturas asiáticas, hispânicas e africanas se confrontam através de gangs.
É neste clima que Thao, vizinho de Walt, tenta roubar o seu Gran Torino como prova de iniciação a um gang local, falhando na tentativa quando Walt entra pela garagem empunhando a sua espingarda.
Depois do incidente, uma ligação forma-se entre os dois. Um venho duro de roer e um miudo introvertido, uma par improvável.

"Gran Torino" é um filme que nos faz pensar na vida e na morte, na nossa utilidade ao mundo quando chegamos à terceira idade e a visão desse mundo em relação a nós.
Famílias disfuncionais, um velhote que todos os homens gostavam de ser um dia, conflitos étnicos e culturais, compõem mais um grande filme do eterno pistoleiro de Hollywood.

1 comentários:

Aura disse...

Grande blog! :D

E o aspecto gráfico está mesmo espectacular!

Adorei este filme, Clint Eastwood não para de nos surpreender com as suas interpretações tão reais e envolventes.

Beijinhos!! *